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Começa esta sexta-feira o mês de julho e com um ‘sobe e desce’ nas faturas do gás e da luz.
No primeiro caso, os preços do gás natural no mercado regulado vão subir 3,3% a partir de hoje e depois 3,9% em outubro face ao mês anterior, seguindo o anúncio feito no início de junho pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
Assim, em 01 de outubro irá registar-se um aumento de 8,2% para o ano 2022-2023, face ao ano anterior (2021-2022) segundo a ERSE, que ressalvou que “tendo presente as atualizações da tarifa de energia ao longo de 2022, os consumidores em mercado regulado irão observar em outubro de 2022 um aumento médio de 3,9% face ao mês anterior”.
Estas atualizações dizem respeito às tarifas de venda ao segmento doméstico (consumos inferiores ou iguais a 10.000 m3/ano) que ainda estão no mercado regulado.
“Importa referir que a decisão do regulador surge num contexto de forte incerteza, marcada pela escassez de oferta face à procura de matérias-primas e energia devido à situação pandémica de covid-19 e à guerra na Ucrânia”, sublinhou na altura.
Esta conjuntura, acrescentou, “agravou a subida dos preços da energia nos mercados grossistas, aumentando os receios de um cenário de menor crescimento económico e de maior inflação, que afeta de forma significativa os consumos e preços de gás”.
Mas nem tudo são más notícias. A ERSE aprovou, por outro lado, uma descida de 2,6% do preço da eletricidade, em mercado regulado, a partir desta sexta-feira, dia 1 de julho.
“Para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (921 mil clientes que representam 6% do consumo total) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação das tarifas de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) proposta corresponde a uma redução -2,6%, face aos valores atualmente em vigor”, revelou em comunicado em meados de junho.
De acordo com o regulador, “os consumidores domésticos de eletricidade observam assim, em cinco anos, uma redução acumulada de -3,7% no preço final”. Por sua vez, “os consumidores com tarifa social continuam a beneficiar de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de Venda a Clientes Finais”.
A ERSE explicou que “esta redução é justificada pela devolução antecipada aos consumidores de benefícios superiores aos inicialmente previstos no diferencial de custos com a produção em regime especial (PRE), com remuneração garantida, e com os Contratos de Aquisição de Energia (CAE), e bem como de receitas adicionais dos leilões de emissão de gases com efeito de estufa”.
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