Paranaense aposta em livros de receitas de tilápia mirando o Guinness Book – O Presente Rural

2022-07-08 18:35:58 By : Ms. Tina Yuan

Marilaine Del Pintor Sanches idealizou um manual de receitas da tilápia, que já chegou à segunda edição, conquistando apreciadores do pescado no Brasil, Estados Unidos, Chile, Portugal e Espanha.

O Paraná é o maior produtor de tilápia do Brasil, atividade que cresce a olhos vistos, agregando renda e qualidade de vida a diversas família do Estado. Na ponta do consumo, a introdução do peixe no cardápio é sinônimo de alimentação mais saudável. Mas como esse processo ainda está caminhando, muitos consumidores não conhecem todas as possibilidades do pescado dentro da cozinha.

Mirando nisso, a empresária Marilaine Del Pintor Sanches, da empresa Piscicultura Piracema, com sede em Maringá, idealizou um manual de receitas da tilápia, que já chegou à segunda edição, conquistando apreciadores do pescado no Brasil, Estados Unidos, Chile, Portugal e Espanha. A empresa conta com 52 tanques na unidade de reprodução, 26 tanques para engorda e larvicultura, laboratório com aquários de reprodução, incubadoras para ovos e larvas, sistema de aquecimento e controle de água, caixas para depuração de alevinos e posto de comercialização de alevinos.

Farmacêutica de formação, Marilaine vendeu sua farmácia há quatro anos e foi trabalhar com o marido na empresa Piracema, que atua em toda cadeia do pescado, desde a produção de alevinos até a filetagem dos peixes adultos. O livro é mais uma forma de fomentar a produção da Piscicultura Piracema, criada em 1996, e que atende mais de 1,2 mil clientes nos Estados do Paraná e São Paulo.

“Como passei a ter filé fresco dentro da minha casa todos os dias, e eu adoro cozinhar, comecei a fazer os pratos, tirar foto e postar na internet. As pessoas viam e pediam a receita. Então eu escrevia e mandava para o cliente. Aí começamos a digitar e imprimir as receitas e quando fui ver já tinha 28. Então veio a ideia do livro de receitas, lançado ano passado”, conta a sócia-proprietária da empresa Piracema e autora do livro “O nosso peixe de cada dia”.

Na sua segunda edição, a publicação saltou de 28 para 62 receitas de tilápia, todas criadas pela Marilaine e testadas junto a seus familiares e colaboradores da empresa. Os pratos vão desde receitas simples, como “Filé de Tilápia a Grega”, até outras mais ousadas, como o “Filé de Tilápia a Wellington da Marilaine” (uma versão do prato clássico da culinária britânica feito com tilápia), charutinho, hamburguer, taco e até yakissoba feitos com o peixe (confira algumas receitas no endereço: facebook.com/pisciculturapiracema).

“Eu via que as pessoas faziam a tilápia sempre do mesmo jeito. O objetivo do livro é justamente divulgar o produto e ensinar o povo a usar o peixe. São coisas práticas que qualquer pessoa pode fazer e colocar na mesa, sem complicação”, garante a autora.

Para o futuro, Marilaine deseja figurar no livro dos recordes. Para isso ela já está se informando como entrar no Guinness Book com o livro com o maior número de receitas com tilápia do mundo. “Criatividade, intuição e paladar não me faltam”, afirma a autora, que já tem na manga mais receitas novas para a próxima edição.

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Esse é um dos assuntos apresentados no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 1º a 07 de julho.

Apesar da redução de 20% na cotação do trigo na Bolsa de Chicago (EUA) nas últimas semanas, de US$ 10 para menos de US$ 8 o bushel, no mercado interno os preços recebidos pelos produtores no Paraná continuam valorizados. Esse é um dos assuntos apresentados no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária referente ao período de 1º a 7 de julho. O documento é elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Nas últimas semanas, os preços do produto mantiveram-se no mesmo patamar, e os triticultores receberam, em média, R$ 110,00 pela saca de 60 kg. Comparativamente ao mesmo período de 2021, os preços recebidos pelo produtor em junho estão 36% mais altos – de R$ 79,01 para R$ 107,61.

De acordo com o Deral, apesar da queda no valor do bushel, há a expectativa de grandes moageiras aumentarem os preços de venda das farinhas nos próximos dias. Em junho de 2022, o valor médio das farinhas especiais no mercado atacadista foi 31% superior a junho do ano anterior, de R$139,35 para 183,11 a saca de 50 kg.

Enquanto isso, o preço médio do pão francês no varejo chegou a R$ 11,60 o quilograma, 3% superior ao registrado no mês anterior (R$ 11,22) e 15% acima do registrado em junho de 2021 (R$ 10,12). Com os reajustes anunciados, farinhas e pães devem acumular nova valorização em julho, apesar das dificuldades do mercado consumidor.

Com as condições de clima favoráveis nos últimos sete dias, a colheita da segunda safra de milho 21/22 avançou no Paraná. Nesta semana, o percentual colhido atingiu 10% de uma área total de 2,7 milhões de hectares. Também se observou no relatório desta semana que 64% da área já se encontra em maturação e o restante (36%) em frutificação.

Quanto à primeira safra de soja 21/22, a comercialização atingiu 68% da produção no relatório divulgado semana passada. Já a comercialização da segunda safra chegou a 64% de uma produção estimada de 127 mil toneladas.

Nos cinco meses de 2022 a exportação brasileira de carne de frango cresceu 7,5% em volume e 33,5% em faturamento, segundo o sistema Agrostat do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No Paraná, ocorreu um crescimento tanto no volume exportado (+10,2%) como no faturamento (+42,7%).

O boletim traz ainda um panorama mundial, nacional e estadual da produção de abacate. No Paraná, a produção está concentrada na região Norte (75%), sendo no município de Apucarana o principal produtor (8,1% do total), Arapongas o segundo (8%) e Assaí o terceiro (7,7%), de acordo com o Deral. Sobre a olericultura, os técnicos analisam a variação de preços da cenoura e do tomate no varejo nos últimos meses.

As novas pesquisas de preços no varejo e preços recebidos pelo produtor publicadas pelo Deral, referentes a junho de 2022, indicaram que o litro de leite longa vida apresentou uma alta mensal de 18%, atingindo o valor médio de R$ 5,61 no Estado. Os motivos do aumento incluem fatores como a diminuição na oferta de alimento, o elevado preço das sacas de soja e milho, do sal mineral e dos combustíveis, entre outros.

Os técnicos do Deral apresentam também no boletim da semana informações sobre as exportações de mel. Considerando os primeiros cinco meses de 2022, o Paraná continua a ocupar a segunda posição no ranking da exportação de mel in natura, com receita cambial de US$ 11,207 milhões e volume de 2.975 toneladas.

As condições climáticas novamente começam a dificultar os trabalhos no campo. Após um período bastante chuvoso nos primeiros 10 dias do mês de junho, a situação mudou a partir da segunda quinzena e já começa a prejudicar algumas atividades como a colheita da mandioca. Com uma área total de 130 mil hectares e uma produção estimada de 2.880 mil toneladas, os produtores até o momento colheram cerca de 50% dessa safra.

Também foi divulgado nesta semana o Boletim Agrometeorológico elaborado pelos técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná), publicação mensal. O documento relativo a junho indica que o mês foi caracterizado por chuvas com distribuição espacial bastante heterogênea no Paraná. De modo geral, a metade sul registrou os maiores acumulados de chuva, pois é o local de entrada das frentes frias no Estado.

Quanto ao efeito do clima na agricultura do Paraná, apesar da pouca chuva e sua má distribuição ao longo do mês em algumas regiões, as temperaturas mais amenas reduziram a evapotranspiração e a demanda de água pelas culturas, evitando o estresse hídrico das lavouras. Além disso, a maioria das culturas encontrava-se na fase final do ciclo ou na colheita, e as lavouras nesses estádios requerem baixo quantitativos pluviométricos ou mesmo ausência de chuva.

Aumento nos preços foram comedidos, isso porque parte dos vendedores está receosa de que elevações muito intensas possam retrair a procura pela carne.

O início de julho e o consequente aquecimento na demanda – de modo geral, por conta do recebimento dos salários por parte da população –  fizeram com que os preços do frango inteiro reagissem na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea nesta semana.

Ainda assim, os aumentos nos preços foram comedidos. Isso porque parte dos vendedores está receosa de que elevações muito intensas possam retrair a procura pela carne.

Já no front externo, a demanda internacional pela carne brasileira está aquecida.

Assim, o volume embarcado em junho apresentou bom desempenho e a receita gerada com as vendas externas foi recorde no mês.

Mais de 36 mil quilos de produtos agropecuários irregulares e clandestinos foram apreendidos na ação.

Com objetivo de combater o contrabando nas fronteiras do Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou de mais uma operação conjunta, denominada Ágata Sul, realizada no Rio Grande do Sul.

Mais de 36 mil quilos de produtos agropecuários irregulares e clandestinos foram apreendidos na ação, que resultou cerca de R$ 472.740,00 de prejuízo aos infratores.

O Mapa, por meio da sua operação Ronda Agro XX do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), fiscalizou 255 veículos, 42 propriedades rurais, 18 estabelecimentos agropecuários e 15 embarcações.

Durante a ação foram emitidos sete autos de infrações, oito termos de apreensão e dois termos de destruição. Também foram encaminhadas quatro conduções para delegacia de polícia que responderão por crime de contrabando.

As apreensões realizadas foram de 320 quilos e 188 frascos de agrotóxicos proibidos para uso no Brasil, 2.250 quilos de fertilizantes irregulares, 20.783 quilos de produtos de origem animal, 13.200 quilos de grãos de soja e milho oriundos de importação ilegal, 30 litros de vinho sem registro no Mapa e 13 bovinos em situação irregular.

A Operação “Ágata Sul” faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), sendo organizada pelo Ministério da Defesa e realizada de maneira integrada com órgãos federais e estaduais.

Participaram da ação, além do Mapa, as Forças Armadas, Órgãos de Segurança Pública e de Fiscalização da União e do Estado do Rio Grande do Sul.

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